A vacina desenvolvida em colaboração com a Universidade de Oxford é 64 por cento eficaz contra os sintomas em pessoas infectadas com a forma Delta, que se originou na Índia, de acordo com o Laboratório AstraZeneca.
Para os inoculados com as duas doses, a eficácia contra as internações provocadas pela variação foi de 92 por cento. O estudo foi publicado como uma pré-impressão pela Public Health England (PHE) do Departamento de Saúde do Reino Unido.
A Fundação Oswaldo Cruz no Brasil fabrica a vacina Oxford (Fiocruz). No dia 1º de junho, a instituição fechou um acordo de transferência de tecnologia com o laboratório AstraZeneca e, a partir de outubro, enviaria ao Ministério da Saúde as doses feitas integralmente no país.
“Esta evidência do mundo real revela que a vacina Covid-19 AstraZeneca oferece um alto nível de proteção contra a variante Delta, que atualmente é uma área de preocupação significativa devido à sua transmissão rápida”, afirmou Mene Pangalos, vice-presidente executivo da farmacêutica.
Os números revelam que “a vacina continuará a ter um grande impacto em todo o mundo, pois é responsável pela grande maioria dos embarques para a Índia e as instalações da Covax”, de acordo com o CEO.
Entre 12 de abril e 4 de junho, os pesquisadores analisaram as admissões de emergência de hospitais na Inglaterra e encontraram 14.019 casos da variação Delta – dos quais 166 foram hospitalizados.
Desde 10 de maio deste ano, a variante Delta foi adicionada à lista de “variantes preocupantes” da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a OMS, a variação foi detectada em 74 nações em todos os continentes, exceto na Antártica.
Fonte: Mixrondonia.com